O Vale da Esteva
Santuário Ecológico
Respeito pela Terra, pelas Pessoas e pelos Animais
Sabia que...
Estamos perto do rio Ponsul, junto à raia da Beira Baixa
A localização do Vale da Esteva faz com que cada estação do ano tenha características muito distintas. Este é mais um motivo para fazer várias visitas por ano e desfrutar de experiências muito diferentes.
No verão, opte por roupa leve e clara (algodão, linho), chapéu de abas largas e repelente para afastar os insetos.
No início da primavera, no inverno e no outono, use roupas e calçado de frio e chuva. As noites podem ser frias.
90
Hectares de
Floresta
5
Rotas de
Caminhada
2
Hortas
Jardim
1
Vinha
O Clima
As temperaturas no Vale da Esteva
A diversidade de espécies florestais e arborícolas presentes no Vale da Esteva
refletem o perfil climático característico que afeta a propriedade, correspondendo, de acordo com a Carta Ecológica de Portugal, ao clima mediterrâneo de influência continental.
As temperaturas médias anuais variam entre 15ºC e 16 ºC, com extremos que oscilam geralmente entre os 2 ºC e os 32 ºC, sendo que raramente descem abaixo dos 3 ºC negativos ou ultrapassam os 37 ºC positivos.
A precipitação anual varia entre 700 mm e 1000 mm e a humidade relativa do ar apresenta valores médios anuais entre 70% e 75%. Relativamente ao número médio de dias de geada por ano, situam-se entre 30 e 40 dias.
O Vale da Esteva está situado em pleno Parque Natural do Tejo Internacional
O Parque Natural do Tejo Internacional é uma joia ecológica, onde a interação harmoniosa entre a geologia e a biologia cria um refúgio vibrante de biodiversidade.
A morfologia diversificada do parque, aliada à sua rica fauna e flora, faz dele um local de grande valor ambiental e científico, essencial para a conservação da natureza e a investigação ecológica.
Ecossistemas do Vale da Esteva
Situado em pleno
Parque Natural do Tejo Internacional - PNTI, é graças à sua localização geográfica e às diferentes condições climáticas e topográficas, que o Vale da Esteva serve de refúgio para uma rica e diversificada vegetação e fauna.

O PNTI é conhecido pelas áreas de azinheira e montado, que são ecossistemas mediterrânicos característicos e fornecem habitat para uma variedade muito rica de espécies.
Também as áreas de matagal, de giesta e esteva são comuns na região, oferecendo uma beleza cénica única, bem como abrigo e alimento para diversas espécies de animais.
As áreas de vales e planaltos, têm pastagens e prados, que proporcionam alimento para herbívoros, como veados, e habitat para diversas aves e insetos.
O Parque, também, inclui zonas húmidas, como lagoas e áreas alagadas, que suportam uma diversidade de plantas aquáticas, incluindo juncos e nenúfares.
Aves de Rapina: a águia-real, o abutre-do-Egito, o grifo, o abutre-preto e o britango.
Mamíferos: lince-ibérico, o veado, o javali, o texugo, a lontra europeia e o lobo-ibérico.
Anfíbios e Répteis: salamandra-lusitana, e répteis, como o lagarto-de-água. Rios e ribeiras são o habitat ideal para peixes e diversos invertebrados aquáticos.

A região abriga várias espécies de fauna e flora endémicas, ou seja, espécies que são exclusivas dessa área. O Parque desempenha um papel importante na conservação de espécies ameaçadas, como o lince-ibérico e o abutre-preto, contribuindo para sua sobrevivência.
O Vale da Esteva é Zona de Não Caça
No início de 2023, o Vale da Esteva passou a ser Zona de Não Caça.
Ao garantir um ambiente protegido, o Vale da Esteva reforça a missão de se tornar um Santuário Ecológico e Animal.
História da Vida Rural Raiana
O Vale da Esteva abriga um conjunto fascinante de ruínas que narram a história de uma vida rural outrora próspera.
Estas ruínas incluem uma eira, galinheiros, uma pocilga, um forno quase intacto e uma casa, todos construídos em xisto, refletindo a utilização de materiais locais e tradicionais na arquitetura.
Evidências da vida rural e das práticas agrícolas tradicionais da região, as ruínas constituem um importante legado histórico e cultural.
A utilização do xisto nas construções reflete a adaptação ao ambiente e o uso eficiente dos recursos locais.
Preservamos as ruínas existentes no Vale da Esteva, porque são testemunhos da história de uma comunidade que viveu em harmonia com a Natureza.
Sabia que...
A primeira Invasão Francesa
passou por aqui?
As invasões francesas marcaram profundamente a zona de Castelo Branco. Durante a Primeira Invasão Francesa, liderada pelo General Junot em 1807, as tropas francesas passaram por Castelo Branco enquanto avançavam em direção a Lisboa. A região enfrentou a violência e a pilhagem típicas das campanhas militares da época, causando grandes dificuldades para a população local.
Apesar da brutalidade das invasões, a resistência em Castelo Branco e noutras partes de Portugal contribuiu para o fracasso das campanhas francesas e para a eventual retirada das tropas napoleónicas. A cidade e a região circundante testemunharam a coragem e a resiliência dos seus habitantes, deixando um legado histórico que ainda hoje é lembrado com orgulho.